quinta-feira, 24 de agosto de 2017

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO DE DEFICIENTES VISUAIS EM ESCOLA DE SOROCABA-SP.


Clarina Ciaramello Antunes de Oliveira, RU 1039995
Polo - Colégio Opção Sorocaba
Data: 22.08.2017



Fonte:http://redeglobo.globo.com/globoeducacao/noticia/2011/07/tecnologia-servico-da-inclusao-de-deficientes-visuais-na-escola.html

Tecnologia é tudo! Foi pensando na inclusão de deficientes visuais e de baixa visão que José F.de Souza, técnico em assuntos educacionais do Instituto Benjamim Constant (IBC) referência no país em educação de deficientes visuais, desenvolveu softwares especializados que facilitam o aprendizado e a socialização de pessoas com deficiências visuais. Segundo dados do Censo Escolar 2008/2009, feito pelo Inep/MEC, mais de 55 mil alunos têm deficiência visual no país. Desse total, 51.311 são os chamados estudantes com baixa visão e 4.604 são cegos. A escola estadual Profª Beatriz A. de Oliveira, na cidade de Sorocaba-SP, foi selecionada com a turma do 7º ano, com faixa etária entre 11 e 12 anos de idade que em cuja turma haviam dois estudantes com deficiências visuais para testarem os programas de informática.

A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere, lêem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power Point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica e um complementa o outro. Por isso, é comum usarmos mais de um programa.”

Segundo os alunos que testaram os programas, principalmente nas aulas de Língua Portuguesa, declararam que se sentiram pertencentes naquele grupo, e que puderam interagir e participar efetivamente nas aulas, manifestando suas opiniões, principalmente interessando-se em frequentar com mais vontade as aulas nas salas regulares e avançar nos seus conhecimentos. Todos gostaram dos resultados.
Com certeza esses programas e a tecnologia utilizada poderão facilitar a aprendizagem e aumentarão de forma relevante a autonomia desses alunos, tanto no ambiente escolar quanto em sua vida social.



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