Na escola Info os alunos da 2ª série usam o
aplicativo Aramumo em tablets e smartphones para crianças com dislexia aprenderem
a escrever.
Heloisa Helena Assunção Gomes de Oliveira RU: 1948837
Polo - Colégio Opção Uninter Sorocaba
Data - 17/08/2017
Fonte Imagem:http://www.foreducationedtech.com.br/na-midia/colegio-mater
dei-uso-de-tablets-e-smartphones-por-criancas/
Nas aulas de Língua Portuguesa da Escola Info do Instituto
Educacional de Apoio à Crianças com Dislexia e Demais Dificuldades de
Concentração, alunos do 2° ano testam um novo aplicativo chamado Aramumo
nas salas de aula, inicialmente duas vezes por semana até se adaptarem
totalmente, pois há previsões de que essa ferramenta seja de grande utilidade nas atividades.
O Aplicativo oferecido por Eric Muxagata, requer Androide 2.2 ou
superior, já possui de 5.000-10.000 instalações e foi criado por alunos do ITA
- Instituto Tecnológico da Aeronáutica em parceria com o Instituto ABCD, com o
intuito de auxiliar no desenvolvimento linguístico de crianças com dislexia, ou
aquelas que tem uma dificuldade maior em aprender.
O jogo consiste em quebra-cabeças com o objetivo de fazer a criança
ouvir um conjunto de palavras e então arrastar as bolhas na tela às posições
corretas na grade quadriculada, para que as setas correspondam às palavras
ouvidas. Ele ajusta os métodos de ensino de forma a atender às necessidades da
criança, tendo em vista a dificuldade que os disléxicos têm no meio acadêmico
por conta da maior dificuldade em aprender, o público alvo são as crianças de 7
a 9 anos que se encontram em processo de alfabetização.
Fonte Imagem: https://play.google.com/store/apps/details?id=com.aramumo.Game&hl=pt-BR
De fácil utilização os alunos do 2° ano do ensino fundamental dizem não
encontrar dificuldades em utilizar o aplicativo, “Foi uma ótima idéia, estou
achando muito legal usar o aplicativo e dá para jogar até em casa” segundo a
aluna Ana Carolina do 2° ano C.
A professora Maria Mendonça que
iniciou a utilização do aplicativo em sala de aula afirma que já é notável o
progresso na alfabetização da turma, admite ter ficado receosa pelo fato dos
jogos terminarem rápido, mas no fim o obstáculo se tornou na verdade, um
atrativo para os alunos que mostraram estar muito empolgados com a novidade,
“Os alunos receberam o aplicativo com grande interesse e curiosidade pois hoje
em dia não há uma criança que não tenha em mãos aparelhos de celular, tablets
em seu convívio social. Os pais ajudam na adequação dos seus filhos e podem
ajudá-lo em casa, pois é um jogo muito simples e de jogabilidade fácil”
ressalta a professora.
O lado positivo desse aplicativo é que integra as crianças com dislexia
na sala de aula, já um fator oponente seria que as demais crianças achem a jogabilidade fácil
demais comparado aos demais aplicativos. Os professores pedem a esses alunos que cooperem entre si, ajudando aos
demais colegas no manuseio e prática do mesmo.
Todos os professores estão com boas expectativas de que esse aplicativo
ajude ainda mais em sala de aula no desenvolvimento das crianças, em seu
convívio e aprendizado.
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