ESCOLA DE SOROCABA/SP É
SELECIONADA PARA TESTAR
BRACELETE EM ALUNOS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA.
Por Tatiane Cristina de Moraes Arruda RU
1875323
Leide Tatiane dos Santos
RU
1827821
Polo – Sorocaba – SP.
Data 21/08/2017.
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Fonte:
blogdaengenharia.com
A comunicação é tudo! Foi pensando nisso
que em 2016 pesquisadores da Universidade de Manaus, coordenados por Manoel
Cardoso, desenvolveram um bracelete pertencente ao Projeto Giulia - “Mãos que
Falam’’, capaz de traduzir o que esta sendo dito em Libras (Língua Brasileira
de Sinais) para a linguagem falada. A escola municipal Profª Adelaide Andrino
dos Santos na cidade de Sorocaba foi selecionada com a turma de 9º ano, com
faixa etária entre 13 e 14 anos, para testarem o equipamento com três alunos
que possuem níveis muito consideráveis de surdez.
A Libras é a segunda língua oficial no
Brasil, porém a maioria desconhece, o que acaba dificultando a comunicação de
aproximadamente nove milhões de pessoas com deficiência auditiva, e ainda os
distanciam cada vez mais da sociedade.
O “Projeto Giulia” acontece através do uso
de um bracelete com sensores que identificam os movimentos do braço e da mão e
transmite as informações para um Smartphone através de Bluetooth. No Smartphone
é processado o aplicativo Giulia baseado em inteligência artificial que
interpreta estes movimentos relacionados à língua Libras e sintetizam em voz
eletrônica a frase correspondente. Aquilo que a pessoa falar para o surdo, o
Giulia apresenta em texto na tela do Smartphone.
Durante dois anos, os pesquisadores
trabalharam para identificar movimentos diferentes, para o equipamento poder
ser usado pelo maior número de pessoas com essa deficiência.
Segundo os alunos dessa escola que
testaram o equipamento, o que mais dificulta, é a participação deles nas aulas
que contemplam a habilidade oral. Então, as professoras Eliane Gomes e Sirlene
de Souza, respectivamente responsáveis pelas disciplinas de Língua Portuguesa e
Ciências, se uniram para promoverem um debate regrado sobre “A Gravidez na Adolescência”.
Assim, os alunos com a deficiência compreendiam o que os colegas diziam e
puderam participar ativamente do debate proposto pelos professores.
Dessa forma, os alunos se sentiram muito
mais pertencentes àquele grupo e puderam se manifestar em relação as suas
opiniões e principalmente frequentar as aulas em salas regulares e avançar no
conhecimento. Todos gostaram do resultado.
A única desvantagem é que o usuário, por
exemplo, na escola, não conseguirá visualizar a fala de todas as pessoas
simultaneamente, mas com toda certeza, aumentará a autonomia tanto no ambiente
escolar como em toda sua vida social.
Fonte
de pesquisa: g1. globo.com/como-será/notícia2016/03bracelete-funciona-como-tradutor-de-linguagem-de-sinais
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