quinta-feira, 24 de agosto de 2017

LIBRAS NUM CLIQUE-HAND TALK

A EVOLUÇÃO DA TECNOLOGIA, LIBRAS NUM CLIQUE
HAND TALK

Por: Rosenilda Rufino Coló     RU: 724823       
         Polo Colégio Opção Sorocaba
         24/08/2017





Para a professora de libra Marcela Rodrigues da escola estadual Crescer e Aprender, que trabalha com alunos entre 5 a 11 anos, situada na cidade de Sumaré - SP, que faz o uso do aplicativo Hand Talk, é de muita importância o uso para as crianças, pois ajuda nos entendimentos entres os alunos com  e sem a deficiência auditivo, pois muitos alunos fazem parte da inclusão. A professora trabalha a importância de interagir com todos sem nem um tipo de preconceito, pois isso ajuda demais o desenvolvimento das crianças. O aplicativo funcionam muito bem enquanto auxiliares no aprendizado de Libras, mas não substituem a sala de aula. As crianças aprendem que existem crianças com certas dificuldades mas que não são tão  diferentes delas. O aplicativo foi muito bem aceito entre os usuários!
Este aplicativo foi desenvolvido por jovens alagoanos, inovador e principalmente gratuito facilita a comunicação de deficientes auditivos que vivem no Brasil. Essa ferramenta foi lançada em 2013 e foi eleita pela ONU como “melhor aplicativo de inclusão social do mundo” daquele ano, e no ano de 2014 venceu o Prêmio Empreendedor Social do Futuro pelo jornal Folha de São Paulo e foi selecionado como uma das 16 startups mais inovadoras da América Latina pelo Prêmio Demand Solutions, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).                                                 
Este é o simpático Hugo o boneco interlocutor entre o app e os deficientes auditivos usuários da tecnologia, com o auxílio desse amigo virtual 3D, os dez milhões de deficientes auditivos do Brasil (dos quais 344,2 mil são surdos e 1,7 milhão tem grande dificuldade de ouvir) ganharam uma ajuda para romper as barreiras da comunicação.
O aplicativo criado por Tenório em parceria com os amigos Carlos Wanderlan (desenvolvedor) e Thadeu Luz (especialista em 3D), foi escolhido pelo Ministério da Educação para equipar os tablets adquiridos para a rede pública de ensino. A ferramenta se tornou um complemento ao trabalho dos intérpretes em sala de aula.
“No caso do livro é difícil ver o movimento do sinal, já no aplicativo o aluno pode ver o movimento correto e isso ajuda no vocabulário, na tarefa e em sala, funciona como um dicionário, mas a construção da língua é um pouco mais complexa.
Por este aplicativo ser gratuito é um outro fator a ser destacado. “É muito importante que todos tenham a oportunidade de conhecer a língua” completa.
Com o tempo, a Hand Talk percebeu que poderia ser mais do que isso. “Eles perceberam uma pegada mais educativa porque viram que o aplicativo estava sendo usado não apenas pelos surdos, mas também por ouvintes que queriam aprender a língua brasileira de sinais, ou Libras”. A versão mais recente do aplicativo, lançada há quatro meses e disponível para o sistema Android, já inclui a nova funcionalidade. “Incluímos uma função chamada Hugo Ensina, na qual é possível aprender os sinais de determinados grupos temáticos, como esportes, estados e cidades, etc.” diz Ronaldo.
O grupo planeja desenvolver uma versão feminina de Hugo (para promover a diversidade), e aumentar a participação da empresa no setor de educação. “O MEC já aprovou a distribuição de mais de 600 mil tablets com o software do Hand Talk para professores de escolas públicas do Brasil”, comemora Ronaldo.
A vantagem deste aplicativo é que pode ser usados por todos, pois facilita a comunicação entre familiares, amigos, escolas em geral. Ele faz videochamada simultaneamente com o intérpretes de libra em todo Brasil. 

          
A Hand Talk: Carlos Wanderlan, o simpático tradutor Hugo, Thadeu Luz e Ronaldo Tenório.
  



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