A ARTE DE APRENDER NO SILÊNCIO

TITULO: A ARTE DE APRENDER NO SILÊNCIO

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Luciane Regina Ribeiro RU 1024081 /  Maria do Carmo da Silva RU 1036908

Polo – Colégio opção Sorocaba

Data 23/08/2017

Fonte: PORTAL DO PROFESSOR

Um professor de uma escola municipal da cidade de Sorocaba preocupado em facilitar o processo ensino aprendizagem dos alunos com deficiência auditiva, no processo de inclusão conheceu alguns aplicativos existentes hoje para auxiliá-lo neste trabalho.

Após algumas pesquisas ele conheceu o aplicativo Vlibras, apesar de seu funcionamento ser parecido com o Hand Talk, ele se diferencia justamente na utilização, já que está disponível na versão Androide, diferente do outro que só pode ser usado no sistema IOS.

Assim como no Hand Talk com esse aplicativo o usuário pode digitar ou falar frases ou textos e um boneco em 3D aparece na tela traduzindo tudo em libras e é possível também ser usado no computador.

O professor faz uso desse aplicativo numa sala do quarto ano, com alunos de faixa etária de nove anos onde existe entre eles um aluno com deficiência auditiva, ele utiliza em todas as disciplinas, mas principalmente nas aulas de português. Uma das vantagens do uso destes aplicativos é a otimização do tempo já que a tradução é praticamente simultânea ajudando muito, principalmente nas explicações mais complexas como as regras da gramática, por exemplo, em como fazer uma redação.

Como desvantagens, alguns pesquisadores citam que a utilização dos aplicativos se torna paliativos, pois não substituem o intérprete de libras. A língua de sinais precisa ser interpretada no contexto da conversa e não somente palavras soltas.

Para usar no computador basta selecionar o texto que deseja traduzir e dar um play na janela do Vlibras, também é possível configurar a velocidade da tradução e o tamanho da janela de visualização.

Na sala de aula os alunos que precisam deste aplicativo, usam no celular, o que os ajuda muito, pois agiliza o processo. Este e outros aplicativos fazem parte da chamada tecnologia assistida que os professores podem ter acesso para ajudar no trabalho docente com alunos portadores de necessidades especiais.

Facilitar o entendimento para que o aluno tenha uma real aquisição do conhecimento, a possibilidade de uma maior interação do aluno com a disciplina, professor e com os amigos, caminhando assim para o verdadeiro processo de inclusão, no qual não basta o aluno estar numa sala de aula convencional, mas verdadeiramente fazendo parte do processo ensino aprendizagem está entre os objetivos a serem alcançados com o uso do aplicativo.

Entre as tecnologias assistivas encontram-se livros e publicações em áudio para deficientes visuais e com dificuldades em concentração para que ouçam os textos em MP3 ou CDs, software para reconhecimento de fala, simulador de teclados para portadores de paralisia cerebral, entre outros. Em sala

Para isso algumas escolas contam com salas de recursos multifuncionais, onde as crianças iniciam o aprendizado e após a integração do aluno com os aplicativos, passam para a sala e frequentam as aulas juntamente com os demais alunos.

Mas para um bom resultado no uso destes aplicativos há uma unanimidade entre os educadores de que, não basta ter em sala os computadores ou celulares, é preciso que os professores estejam em treinamento e formação contínua para que dominem o uso destas tecnologias.

É de grande importância para o processo de inclusão cada vez mais, pesquisas e avanços tecnológicos, para proporcionar aos alunos com necessidades especiais uma participação cada vez mais ativa e produtiva nas salas de aula convencionais, levando em conta as últimas pesquisa o grande número de pessoas com vários tipos de limitações físicas e cognitivas.