sexta-feira, 25 de agosto de 2017

OS DESAFIOS DA TECNOLOGIA DA INCLUSÃO

OS DESAFIOS DA TECNOLOGIA DA INCLUSÃO


Por Vanessa Patrícia de Souza RU:1073803
       Ludmila Liliam de Souza Ru:1047139
Colégio Opção Uninter Sorocaba

20/08/2017



Fonte: http://sinprominas.org.br/wb-content/uploads/2014/12/1272.jpg

SUPERANDO OS DESAFIOS COM O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO INCLUSÃO.

A tecnologia traz benefícios tanto para os estudantes, que podem busca por conhecimento mais facilmente, quanto para as escolas, que podem embasar suas decisões pedagógicas em dados. Segundo o estudo Excelência com Equidade, realizado entre 2012 e 2014 pela Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, essa é uma das quatro práticas identificadas nas escolas públicas que, mesmo em condições adversas, conseguem garantir o aprendizado dos alunos.
Com um uso correto das mais diversas ferramentas tecnológicas e com orientações bem definidas das atividades curriculares por parte do professor, as TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação na Educação), podem promover uma maior diversidade de situações de construção das aprendizagens, fomentando uma maior motivação, uma melhor assimilação de conceitos e de processos mais complexos e a possibilidade de garantir mais empenho e esforço por parte do aluno nas atividades escolares.
Obviamente, é importante prover as salas de aula com as mais diversas tecnologias, como lousas interativas, sistemas de votação, software educativo, tabletes, computadores, máquinas fotográficas, câmaras de vídeos e mesas multitoque, etc., porém, é preciso entender também que a Educação se desenvolve numa perspectiva sistêmica, holística, onde a visão do universo, do Homem, convive com a ciência e a tecnologia.
O professor e a escola, nesta sociedade cada vez mais exigente, deverão saber preparar os alunos para serem produtivos, criativos, participativos e flexíveis, mas, para que tal aconteça, é necessário que o professor seja um criador e não um mero transmissor tradicional do conhecimento. Deve ser um provocador, um desafiador, tanto para os seus alunos como para os seus próprios pares.

Podemos citar livros falados, línguas (Libras), sistemas de leitura (Braille), computadores adaptados, materiais acessíveis, recursos para mobilidade, sinalização, mobiliário que atenda às necessidades posturais. Esses são alguns recursos que auxiliam a comunicação e o aprendizado de quem tem necessidades especiais. Conhecidos como tecnologias assistivas, esses recursos devem estar disponíveis no ambiente escolar para garantir o direito à educação inclusiva. Segundo o decreto 7.611/2011, da Presidência da República, essas tecnologias são voltadas a “favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns”.
Para aproximar alunos e professores dessas tecnologias que favorecem o aprendizado, foram criadas as Salas de Recursos Multifuncionais, que fazem parte do programa de Atendimento Educacional Especializado (AEE), política do governo federal para promover a inclusão nas escolas brasileiras. De acordo com o Censo Escolar de 2013, apenas 12% das escolas do país possuem salas de recursos multifuncionais para a oferta do AEE. Em BH, são 43 salas em funcionamento e 66 professores que atuam no AEE, política que beneficiou 1360 alunos da rede municipal.
Gustavo Gonçalves de Souza Marques, 8 anos, está todos os dias na sala de aula com seus pares de idade, convivendo e aprendendo. Ele tem paralisia cerebral e deficiência auditiva, e é aluno do AEE. A professora Luciana desenvolve semanalmente diferentes atividades e estratégias para tornar mais acessível o conhecimento pedagógico para Gustavo. Ela lança mão de alguns recursos assistivos para favorecer o processo ensino-aprendizagem, como computador com mouse-acionador e softwares especiais, figuras geométricas emborrachadas, letras móveis, palitos para contagem, plano inclinado, material dourado (sistema de unidade decimal), entre outros.
Em todo o mundo, as pessoas com deficiência estão entre os grupos de maior risco de exclusão escolar. Segundo o último Censo do IBGE, o Brasil tem mais de 45 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população. A maioria das crianças e adolescentes com deficiência já estuda em escolas regulares. Em 2013, 648.921 mil alunos com deficiência estavam em classes comuns. Mas os desafios ainda são grandes.

Referências
Como a tecnologia pode ajudar a promover a inclusão social. Retirado de: https://novaescola.org.br/conteudo/4643/como-a-tecnologia-pode-ajudar-a-promover-a-inclusao-social. Acesso em: 19/08/2017.
Tecnologia na Educação e o Desafio da Inclusão. Retirado de: https://www.goconqr.com/pt-BR/examtime/blog/tecnologia-e-educacao/. Acesso em: 19/08/2017.
Tecnologias assistivas favorecem inclusão escolar de alunos com deficiência. Retirado de: http://sinprominas.org.br/noticias/tecnologias-assistivas-favorecem-inclusao-escolar-de-alunos-com-deficiencia/. Acesso em: 20/08/2017. 


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