OS DESAFIOS DA TECNOLOGIA
DA INCLUSÃO
Por Vanessa Patrícia de Souza RU:1073803
Ludmila Liliam de Souza Ru:1047139
Colégio Opção Uninter Sorocaba
20/08/2017
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Fonte: http://sinprominas.org.br/wb-content/uploads/2014/12/1272.jpg |
SUPERANDO OS DESAFIOS COM O USO DE NOVAS TECNOLOGIAS NO ENSINO INCLUSÃO.
A tecnologia traz
benefícios tanto para os estudantes, que podem busca por conhecimento mais
facilmente, quanto para as escolas, que podem embasar suas decisões pedagógicas
em dados. Segundo o estudo Excelência com Equidade, realizado entre 2012 e 2014
pela Fundação Lemann em parceria com o Itaú BBA, essa é uma das quatro práticas
identificadas nas escolas públicas que, mesmo em condições adversas, conseguem
garantir o aprendizado dos alunos.
Com um uso correto das
mais diversas ferramentas tecnológicas e com orientações bem definidas das
atividades curriculares por parte do professor, as TIC (Tecnologias de Informação
e Comunicação na Educação), podem promover uma maior diversidade de situações
de construção das aprendizagens, fomentando uma maior motivação, uma melhor
assimilação de conceitos e de processos mais complexos e a possibilidade de
garantir mais empenho e esforço por parte do aluno nas atividades escolares.
Obviamente, é importante
prover as salas de aula com as mais diversas tecnologias, como lousas
interativas, sistemas de votação, software educativo, tabletes, computadores,
máquinas fotográficas, câmaras de vídeos e mesas multitoque, etc., porém, é
preciso entender também que a Educação se desenvolve numa perspectiva
sistêmica, holística, onde a visão do universo, do Homem, convive com a ciência
e a tecnologia.
O professor e a escola,
nesta sociedade cada vez mais exigente, deverão saber preparar os alunos para
serem produtivos, criativos, participativos e flexíveis, mas, para que tal
aconteça, é necessário que o professor seja um criador e não um mero
transmissor tradicional do conhecimento. Deve ser um provocador, um desafiador,
tanto para os seus alunos como para os seus próprios pares.
Podemos citar livros
falados, línguas (Libras), sistemas de leitura (Braille), computadores
adaptados, materiais acessíveis, recursos para mobilidade, sinalização,
mobiliário que atenda às necessidades posturais. Esses são alguns recursos que
auxiliam a comunicação e o aprendizado de quem tem necessidades especiais.
Conhecidos como tecnologias assistivas, esses recursos devem estar disponíveis
no ambiente escolar para garantir o direito à educação inclusiva. Segundo o decreto
7.611/2011, da Presidência da República, essas tecnologias são voltadas a
“favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do
cotidiano escolar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns”.
Para aproximar alunos e
professores dessas tecnologias que favorecem o aprendizado, foram criadas as
Salas de Recursos Multifuncionais, que fazem parte do programa de Atendimento
Educacional Especializado (AEE), política do governo federal para promover a
inclusão nas escolas brasileiras. De acordo com o Censo Escolar de 2013, apenas
12% das escolas do país possuem salas de recursos multifuncionais para a oferta
do AEE. Em BH, são 43 salas em funcionamento e 66 professores que atuam no AEE,
política que beneficiou 1360 alunos da rede municipal.
Gustavo Gonçalves de
Souza Marques, 8 anos, está todos os dias na sala de aula com seus pares de
idade, convivendo e aprendendo. Ele tem paralisia cerebral e deficiência
auditiva, e é aluno do AEE. A professora Luciana desenvolve semanalmente diferentes
atividades e estratégias para tornar mais acessível o conhecimento pedagógico
para Gustavo. Ela lança mão de alguns recursos assistivos para favorecer o
processo ensino-aprendizagem, como computador com mouse-acionador e softwares
especiais, figuras geométricas emborrachadas, letras móveis, palitos para
contagem, plano inclinado, material dourado (sistema de unidade decimal), entre
outros.
Em todo o mundo, as
pessoas com deficiência estão entre os grupos de maior risco de exclusão
escolar. Segundo o último Censo do IBGE, o Brasil tem mais de 45 milhões de
pessoas com algum tipo de deficiência, o que representa 23,9% da população. A
maioria das crianças e adolescentes com deficiência já estuda em escolas
regulares. Em 2013, 648.921 mil alunos com deficiência estavam em classes
comuns. Mas os desafios ainda são grandes.
Referências
Como a tecnologia pode
ajudar a promover a inclusão social. Retirado de: https://novaescola.org.br/conteudo/4643/como-a-tecnologia-pode-ajudar-a-promover-a-inclusao-social.
Acesso em: 19/08/2017.
Tecnologia na Educação e
o Desafio da Inclusão. Retirado de: https://www.goconqr.com/pt-BR/examtime/blog/tecnologia-e-educacao/.
Acesso em: 19/08/2017.
Tecnologias assistivas
favorecem inclusão escolar de alunos com deficiência. Retirado de: http://sinprominas.org.br/noticias/tecnologias-assistivas-favorecem-inclusao-escolar-de-alunos-com-deficiencia/.
Acesso em: 20/08/2017.
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