Por Estefânia Siqueira Costa, 1015399.
Por Rosely de Fatima Leme Bonilha,
1015384.
Polo – Sorocaba-SP.
Data
: 23/08/2017Fonte: ABC autismo
Um professor de uma escola pública localizada
no interior de São Paulo inovou suas aulas através de um aplicativo para
crianças com transtorno do espectro autista. No começo do ano letivo de 2017 o
professor resolveu iniciar o projeto, realizou o download do aplicativo nos
computadores disponíveis na escola, por que sentiu necessidade de uma nova
metodologia que o auxiliasse no processo de ensino aprendizagem, para facilitar
a compreensão, despertar o interesse e adquirir autonomia dos alunos.
Fernando Alves Pereira
de 37 anos, professor de língua portuguesa do 3º ano, no ensino fundamental da
escola Estadual Beatriz Cordeiro, localizada na cidade de Sorocaba-SP, preocupado
com a participação e o desenvolvimento em sala de aula de seus dois alunos com
autismo, conseguiu tornar suas aulas mais atrativas e interessantes.
Preocupado com a
inclusão, Fernando vive em busca constante para que a aprendizagem seja
acessível a todos em sala de aula e através de varias pesquisas, o professor
identificou uma ferramenta que pudesse ajuda-lo no seu dia a dia o aplicativo
chamado ABC autismo.
Segundo o site Autismo e
Realidade, o autismo é uma condição geral para um grupo de desordens complexas
do desenvolvimento do cérebro, antes, durante ou logo após o nascimento. Esses
distúrbios se caracterizam pela dificuldade na comunicação social e
comportamentos repetitivos. Embora todas as pessoas com transtornos do espectro
autista partilhem essas dificuldades, o seu estado irá afetá-las com
intensidades diferentes. Assim, essas diferenças podem existir desde o
nascimento e serem óbvias para todos; ou podem ser mais sutis e tornarem-se
mais visíveis ao longo do desenvolvimento.
Segundo Monica Ximenes
coordenadora do projeto que desenvolveu o aplicativo, se trata de um jogo com quatro
níveis de atividades disponibilizados em três idiomas. Nos dois primeiros
níveis a criança aprende habilidades como transposição e discriminação. A
partir do terceiro nível, as atividades ficam mais difíceis, exigindo um maior
raciocínio por parte do usuário. O quarto nível do aplicativo aborda a questão
da alfabetização e letramento, no qual é ensinado conhecimento de vogais, a
repartição de sílabas e formação de palavras.
Com estruturas apoiadas no modelo visual, a
porta de entrada de aprendizagem do autista é visual, o aplicativo busca
trabalhar a coordenação motora fina, tato, lógica, agilidade, noção de formas, tamanhos
e muito mais.
Desde que incluiu o
aplicativo em sala de aula Fernando garante que teve uma melhora de 80% com
relação à inclusão, os alunos obtiveram grandes resultados individuais e
conseguiram participar efetivamente do processo coletivo de aprendizagem.
“Assim como qualquer ser
humano, cada pessoa com autismo é única e todas podem aprender”.
Nenhum comentário:
Postar um comentário