Até que ponto a tecnologia pode ajudar na inclusão social dentro do ambiente escolar?
Por
(Michele L.M. de Camargo OLIVEIRA- RU: 1337669)
Polo
– Colégio Opção -Sorocaba -SP
Data
(22-08-2017)
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O professor Kevin da escola Luz do Saber, estava com problemas com o
aprendizado de dois alunos surdos Alan e Laís, ambos do 4º série do ensino
fundamental .Pesquisando algo que pudesse ajudar na inclusão de seus alunos,junto
aos demais alunos , o professor
encontrou o aplicativo Hand Talk, esse aplicativo transforma as imagens
e textos em linguagens de sinais.
A ideia foi desenvolvida por três brasileiros
do estado de Alagoas, Carlos Wanderlan, Tadeu Luz e Ronaldo Tenório, que
participaram do World Summit Award Mobile (WSA Mobile), em 2013, um concurso
realizado pelas Nações Unidas que avaliou representantes de cem países, os
brasileiros foram premiados na categoria Inclusão.
Os
idealizadores criaram um personagem chamado Hugo que funciona como uma interface
que traduz textos em português para a Linguagem Brasileira de Sinais. O
software converte a mensagens SMS e se o surdo fotografar imagens com legendas
também vai poder obter a tradução instantaneamente. Projeto esse batizado
de, “Mãos que Falam” encontra-se em fase de experimentos e tem em sua equipe
cinco deficientes auditivos para garantir a principal finalidade, o uso correto
de cada sinal em Libras nas mais variadas combinações. O assistente pessoal
Hugo, também pode ser utilizado através de um aplicativo que traduz para a
Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Os
alunos surdos conversavam entre si na língua de sinais, como se estivessem em
um mundo paralelo, com dificuldades em interagir com a turma, para realizar a
comunicação alguns escreviam em papéis, quando foram ao laboratório de
informática e fizeram uso do Hand Talk a integração foi abrangente, pois além
de ajudar na comunicação (evitando
constrangimentos) ,o uso do tablete e suas ferramentas certas, pôde enriquecer
e facilitar o ensino da linguagem e códigos específicos para a comunicação e sinalização,
como no caso da Língua Brasileira de Letras – LIBRAS. Com o aplicativo o professor Kevin pode alcançar seu objetivo que era o de incluir seus alunos com deficiência auditiva em atividades de grupo propostas em sala de aula, obtendo um ótimo rendimento em suas notas finais.
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