terça-feira, 22 de agosto de 2017

TECNOLOGIA NA INCLUSÃO “MÃOS QUE FALAM”

Até que ponto  a tecnologia pode ajudar na inclusão social dentro do ambiente escolar?


Por (Michele L.M. de Camargo OLIVEIRA- RU: 1337669)
Polo – Colégio Opção -Sorocaba -SP
Data (22-08-2017)

O professor Kevin da escola Luz do Saber, estava com problemas com o aprendizado de dois alunos surdos Alan e Laís, ambos do 4º série do ensino fundamental .Pesquisando algo que pudesse ajudar na inclusão de seus alunos,junto  aos demais alunos , o professor encontrou o aplicativo Hand Talk, esse aplicativo transforma as imagens e textos em linguagens de sinais.
 A ideia foi desenvolvida por três brasileiros do estado de Alagoas, Carlos Wanderlan, Tadeu Luz e Ronaldo Tenório, que participaram do World Summit Award Mobile (WSA Mobile), em 2013, um concurso realizado pelas Nações Unidas que avaliou representantes de cem países, os brasileiros foram premiados  na categoria Inclusão.
Os idealizadores criaram um personagem chamado Hugo que funciona como uma interface que traduz textos em português para a Linguagem Brasileira de Sinais. O software converte a mensagens SMS e se o surdo fotografar imagens com legendas também vai poder  obter a tradução instantaneamente. Projeto esse batizado de, “Mãos que Falam” encontra-se em fase de experimentos e tem em sua equipe cinco deficientes auditivos para garantir a principal finalidade, o uso correto de cada sinal em Libras nas mais variadas combinações. O assistente pessoal Hugo, também pode ser utilizado através de um aplicativo que traduz para a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).
Os alunos surdos conversavam entre si na língua de sinais, como se estivessem em um mundo paralelo, com dificuldades em interagir com a turma, para realizar a comunicação alguns escreviam em papéis, quando foram ao laboratório de informática e fizeram uso do Hand Talk a integração foi abrangente, pois além de ajudar na  comunicação (evitando constrangimentos) ,o uso do tablete e suas ferramentas certas, pôde enriquecer e facilitar o ensino da linguagem e códigos específicos para a comunicação e sinalização, como no caso da Língua Brasileira de Letras – LIBRAS. Com o aplicativo o professor Kevin pode alcançar seu objetivo que era o de incluir seus alunos com deficiência auditiva em atividades de grupo propostas em sala de aula, obtendo um ótimo rendimento em suas notas finais.

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