Inovação Tecnológica na Educação Inclusiva
é destaque em Escola de Sorocaba
Por Vanessa Martinez Baccelli
RU 1343419
Data 25/08/2017
Aplicativo
Aramumo
Imagem:
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.aramumo.Game&hl=pt_BR
Em
parceria com a Secretaria de Educação do munícipio de Sorocaba A Escola
Municipal Sorocaba aderiu ao uso de aplicativos para aparelhos móveis com o
objetivo de melhorar o processo de ensino-aprendizagem de alunos em processo de
inclusão social.
Alunos
com distúrbios de aprendizagem têm sido beneficiados com o projeto “Tecnologia
a favor da Inclusão”. A equipe de Atendimento Educacional Especializado recebeu
tablets para uso dos alunos que fazem parte processo de inclusão, assim como,
os estudantes que possuem dificuldades de aprendizagem, no processo de
alfabetização. O Gestor Escolar Otavio Costa e a Psicopedagoga Francine Gusmão,
apoiaram a parceria e o projeto. “Para que o aprendizado de crianças com dificuldades
de aprendizagem seja efetivo, temos que recorrer tanto para a tecnologia
assistiva quanto para a tecnologia digital, afirmando-se o real compromisso com
a inclusão”, disse a Psicopedagoga. Este
projeto esta beneficiando cinco alunos disléxicos da escola.
Apesar de o governo
federal assumir a perspectiva educacional inclusiva, ainda não desenvolveu uma
política pública explícita de atendimento ao aluno com dislexia. Porém, a
Educação Especial não abrange apenas alunos com deficiência, engloba também os
alunos com dificuldades de aprendizagem como é o caso da dislexia.
Ser disléxico é ter um cérebro diferente, que processa as informações
de sons e leitura, de maneira diferente do habitual.
Portanto,
é uma dificuldade de se juntar letras a sons, palavras a sons, de se
reconhecer palavras, pois
não se lhes conhece o som, enfim, e tudo isso resulta numa dificuldade extrema de leitura e
escrita.
De acordo com a psicóloga Monica Luczynski, os disléxicos
podem aprender a ler – Se expostos a uma avaliação e abordagem de ensino
adequado, disléxicos podem aprender a ler e escrever. Esta instrução deve ser
personalizada, pois a dislexia varia em intensidade e consequente ritmo de
aprendizado. O disléxico em nível grave deve receber um atendimento mais
intenso, enquanto o disléxico que apresente sintomas mais leves poderá receber
uma assistência menos intensa, seja no ambiente escolar ou doméstico. É
fundamental que seja usada metodologia adequada, onde sejam ensinados,
inicialmente, os elementos básicos da linguagem como os sons que compõem nossa
língua e como esses sons devem ser representados pelas letras de nosso
alfabeto, operando dentro dos limites da memória operacional dos alunos. Este
método deve ser multissensorial, utilizando-se dos procedimentos adequados a
cada etapa.
O
aplicativo que apresentou mais resultados no projeto de inclusão da Escola
Municipal de Sorocaba foi o Aramumo.
Este aplicativo foi o primeiro a ser criado para atender crianças com
distúrbios de aprendizagem como a dislexia, para ajudar no reconhecimento e
interpretação de sons às palavras e sílabas, ordenar e escrever corretamente as
palavras, além de ajudar na memorização de sons de sílabas e estimular a
coordenação motora.
O
jogo pode ser baixado gratuitamente em qualquer aparelho com plataforma
android. O jogo é uma cruzadinha que trabalha tanto com a escrita como com a
pronúncia. O jogador escuta a pronuncia
das palavras, observar as sílabas que aparecem dentro das bolhas flutuantes e
arrastá-las para dentro da cruzadinha na ordem correta.
Os principais objetivos deste aplicativo são:
·
Separação de sílabas.
·
Ortografia.
·
Reconhecimento e memorização de sons.
·
Coordenação motora.
A vantagem que o aplicativo tem é o poder de prender a atenção do
estudante e a desvantagem é que foi desenvolvido com poucas fases.
Nenhum comentário:
Postar um comentário