terça-feira, 15 de agosto de 2017

CENTRO PAULA SOUZA INVESTE MAIS DE R$ 600 MIL EM FERRAMENTAS PARA INCLUSÃO



Por Daniela Duarte Thimm, RU 1750251
Polo – Sorocaba
Data 15/08/2017

Fonte: Centro Paula Souza

O CEETEPS tem investido fortemente nos últimos anos na inclusão em suas unidades escolares com a compra de ferramentas para uso dos alunos com deficiência, em treinamento de funcionários e professores e adaptações físicas de suas instalações.

O Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza (CEETEPS) é uma autarquia do governo do estado de São Paulo, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado de São Paulo, que administra as 221 Escolas Técnicas Estaduais (ETEC), distribuídas por 163 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 211 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Técnico integrado ao Médio e Médio, distribuídos nos 139 cursos técnicos para os setores Industrial, Agropecuário e de Serviços. Este número inclui 5 cursos técnicos oferecidos na modalidade semipresencial, 4 cursos técnicos na modalidade on-line, 28 cursos técnicos integrados ao Ensino Médio e 6 cursos técnicos integrados ao Ensino Médio na modalidade de Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Tendo a preocupação em atender as regras da LBI (Lei Brasileira da Inclusão 13.146/15, o CEETEPS criou um departamento chamado Assessoria de Inclusão da Pessoa com Deficiência que fica em sua sede na Capital Paulista. Este departamento é gerenciado pela professora Alessandra Ap. Ribeiro Costa onde são avaliados e desenvolvidas ações para atender a adolescentes e jovens com algum tipo de deficiência (das mais leves as mais severas) desde o momento da inscrição do Vestibulinho até a conclusão do curso.

“O deficiente recebe tratamento especializado por professores capacitados que dispõem de Tecnologia Assistiva de última geração, oferecendo uma boa condição de aprendizagem e maior autonomia para o aluno”, diz a Professora Alessandra.

Após a avaliação das necessidades deste aluno, o CEETEPS procura a melhor ferramenta ou processo que possa trazer a este ele condições de aprendizagem e autonomia para frequentar as aulas, principalmente nos cursos presenciais. Abaixo temos um gráfico que demonstra a quantidade de alunos com algum tipo de deficiência que já passaram ou estão matriculados nas unidades do CEETEPS desde 2011:


Fonte: Centro Paula Souza

Como podemos identificar no gráfico acima, há uma identificação bem clara a respeito da deficiência que o aluno tenha para que a adaptação dele seja a mais plena possível, independente do grau de intensidade da deficiência física ou mental. Algumas das ações de inclusão utilizadas são: Intérprete de libras; Capacitações para Servidores, Gestores e Professores; Transporte Adaptado; Aquisição de Tecnologia Assistiva; Contratação de Cuidadores; Acompanhamento Pedagógico; Projeto Hora Atividade Especifica (HAE).

Porém, um ponto deve ser considerado como essencial para a adaptação deste aluno ou futuro aluno: o diagnóstico. Segundo a Professora Alessandra, uma das maiores dificuldades é o aluno apresentar laudo médico, pois muitas deficiências não são diagnosticadas previamente nem pelos pais, nem pelas escolas que o acompanharam no ensino fundamental e médio. A falta de laudo impossibilita o CEETEPS a disponibilizar as adaptações necessárias.

Ainda segundo a Professora Alessandra, em apresentação sobre os recursos disponíveis realizado na cidade de Itu, “ o CEETEPS recebeu nos últimos anos mais de R$ 600.00,00 reais para a compra de equipamentos como lupas eletrônicas, leitores de textos digitais, scanners especiais para leitura de textos, máquinas de escrever em Braille, entre outras adaptações prediais como plataformas elevatórias, rampas e etc”.

Não importa se a comunidade escolar age para atendimento somente a uma legislação ou realmente com o compromisso de sociabilização e inclusão, o que importa e nos deixa mais seguros é, que a sociedade tem olhado de forma diferente para aqueles que são iguais, mas precisam de condições para que possam usufruir de uma vida escolar e profissional como qualquer outro brasileiro.



Um comentário:

  1. Excelente o gráfico mostrando a evolução dos alunos com deficiência matriculados nos cursos. Parabéns Daniela!
    Flávio Palma

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