sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Aplicativo gratuito auxilia na comunicação de crianças e jovens com deficiência na rede pública de ensino em Sorocaba.


Jessyka Moraes de Azevedo, 1118028
Polo – Sorocaba
Data -15/09/2017




Fonte: Aplicativo Hand Talk
Já imaginou parar de ouvir? Infelizmente no mundo há milhares de seres humanos que nascem ou ficam surdos. Pensando no bem de todos, alguns jovens criaram o Hand Talk, aplicativo gratuito que auxilia as pessoas com essa deficiência, a se comunicarem melhor.
O aplicativo já foi eleito pela ONU como o melhor app social do mundo, ele é liderado pelo simpático intérprete Hugo que faz a tradução automática de texto e voz para Libras (Língua Brasileira de Sinais). Ainda existe a sessão educativa Hugo Ensina, a qual possui uma série de vídeos que prepara crianças e adultos para entender o universo das expressões e sinais em Libras.
O Hand Talk em parceria com o Ministério da Educação está implantando nas escolas o aplicativo, para melhor comunicação entre alunos e professores. Na rede publica da cidade de Sorocaba o aplicativo está no inicio e já está sendo o maior sucesso. O app além de proporcionar a inclusão dos alunos com deficiência está despertando a curiosidade de aprendizagem dos outros alunos, que estão interagindo com maior facilidade com os amigos e aprendendo Libras.
O aplicativo pode ser utilizado em todas as matérias da grade curricular, é direcionado para crianças com a deficiência na audição e na fala. O principal objetivo a ser atingindo com o app é inclusão da criança com deficiência para que ela possa frequentar a escola de maneira adequada e a aprendizagem se torne mais acessível.
O aplicativo Hand Talk veio para trazer inovação, conteúdo e aprendizado para todos nós, além de ser uma ferramenta essencial  nas escolas o app pode ser usado em diversos ambientes como na casa da família do deficiente , para os estudantes de Libras que conseguiram reforçar seus estudos e todos que tenham interesse de aprender essa linguagem que é tão importante na vida das pessoas com necessidades especiais.








TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: APLICATIVOS EM SALA DE AULA PARA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM, LEITURA E ESCRITA

TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO: APLICATIVOS EM SALA DE AULA PARA AQUISIÇÃO DE LINGUAGEM,
LEITURA E ESCRITA

Por Cristiane Albrecht Nascimento RU: 812143
Por Francine Costa de Almeida Marcolino RU: 843178
Polo – Sorocaba/SP

Data 23/07/2017 às14:05:08
Fonte: Jornal Diário de Pernambuco

A inovação na utilização dos aplicativos para a aprendizagem e o desenvolvimento da linguagem ocorre de forma benéfica e eficiente  no ensino de 1º. Ano do Ensino Fundamental da escola Municipal Padre Gomez, onde é permitido que as crianças com atraso de aquisição de linguagem tenham atividades por meio de aplicativos em tablets que estimulam a exploração sensório motora, movimentos visíveis ao corpo humano, vocalizações, favorecer o aparecimento de condutas comunicativas, estimular o comportamento imitativos, brinquedos simbólicos, ações inversas sobre objetos, percepção auditiva e nomeação, tudo isso, é de extrema importância para o desenvolvimento das condutas verbais.

As crianças obviamente aprendem sua língua através de exposição ao ambiente linguístico. Não se sabe ainda como a espécie humana passou a desenvolver essa habilidade de produzir linguagem, mas o convívio com os alunos e a utilização de ferramentas tecnológicas voltadas  para aprendizagem  auxiliarão a formação e a capacitação do professor para atuar no sentido da melhoria da qualidade da educação dos alunos em sala de aula.

Fernanda Melo, 7 anos, 1º. Ano do Ensino Fundamental I, possui atraso de aquisição de linguagem, onde sofreu muitas discriminações nas escolas que frequentou anteriormente, e somente a partir do convívio com as atividades em sala de aula utilizando aplicativos para aprendizagem da aquisição de linguagem viu a realidade modificar. “Para o acompanhamento e desenvolvimento estudantil dos alunos do ensino fundamental I, em sala de aula, são utilizados cotidianamente aplicativos selecionados pelo uso de tablets, onde há disponibilidade para todos os alunos do ensino fundamental e Wi-Fi no espaço escolar, auxiliando de forma diferenciada a aprendizagem e obtendo um resultado benéfico para todos os alunos”, relatou a professora Carmem Lucia do 1º. Ano do Ensino Fundamental I, EMF Carlos Gomez.

Os aplicativos para aquisição de Linguagem utilizados na Escola Municipal EMF Padre Gomez, Castelo, Campinas-SP são:

1.    Animals Puzzle for Kids
   https://play.google.com/store/apps/details?id=com.iabuzz.puzzle4kidsAnimals

2.    Plush Hospital - Pet Doctor

3.    Monte o Bicho
           https://play.google.com/store/apps/details?id=com.cuca.studio.monteobicho

Esses aplicativos permitem comunicação, percepção visual e auditiva, e efeito de nomear imagens.  Durante o jogo pode-se conhecer as peças, objetos, o som do animal e seu nome, que auxilia na troca de ideias e experiências dos alunos e na percepção do professor para atuar no sentido da melhoria da qualidade de aprendizagem da linguagem, da leitura e escrita e de todos os alunos na sala de aula.  Um dos objetivos deste método de utilização de jogos em aplicativos, embora indicativa, é o desenvolvimento da linguagem e de visar a inclusão em sala de aula, além de oferecer estímulos ligadas a rotina desses alunos, de fazer a integração entre família e escola.  

Antes de mais nada, é preciso que toda a escola, família e comunidade, possuam informação e conscientização; e conheçam a realidade em sala de aula e seus direitos e deveres para obtenção de uma melhoria educacional.  A partir de adquirir segurança para agir com acessos tecnológicos para os requisitos propostos, verifica-se que obtém resultados competentes e eficientes para as necessidades de aprendizagem de aquisição de linguagem, leitura e escrita.

“SALA DE RECURSO NA INCLUSÃO DIGITAL”

Por Braz Carlos Martins RU 1728991
       Valdirene Aparecida Ferreira Osvaldo RU 1737808
Polo – Colégio Opção UNINTER

Sorocaba, 02 de agosto 2017

Fonte da foto – (www.stockphoto.com)
Com a participação da coletividade da unidade escolar, os professores da rede pública sentiram necessidade de criar um aplicativo e suas funcionalidades no processo de ensino/aprendizagem em sala de recurso.
 A ideia é que o aplicativo possa fazer parte no dia - a - dia dos alunos através de uma ferramenta que já invadiu os seus lares como: celulares, tabletes e notebooks; onde possam acessar em todos os lugares, em qualquer momento onde eles interagem com a leitura e a escrita mesmo que sendo por meios eletrônicos de suas vivências.
O aplicativo será utilizado em todas as disciplinas, inclusive na alfabetização e nas aulas de Língua Portuguesa como incentivo, estratégias de leitura e letramento no processo de ensino/aprendizagem de cada educando que são pautados com laudo médico de deficiência intelectual.                                                                                                                                            
Na cidade de Votorantim, no estado de São Paulo, os professores da E.E. Prof.ª Selma Maria Martins Cunha localizada no jardim Tatiana; há três anos a professora Marisa já vem fazendo o uso dessa ferramenta em suas aulas na sala de recurso.
O aplicativo é baixado em todos os celulares e tabletes dos alunos da sala de recurso, com uso do WI-FI os alunos acessam tornando suas aulas agradáveis, prazerosas onde os textos ou palavras são de uma linguagem acessível e de fácil entendimento para as crianças e adolescentes com deficiência intelectual.
Essa ferramenta de aprendizagem será utilizada com o público inicial de seis a quinze anos de idade com o foco de despertar o interesse na escolaridade já que essa ferramenta já é bem presente no convívio familiar de cada criança.
Além do estímulo que o professor oferece, o ambiente deve estar em condições tranquilas e emocionais para que o aluno comente livremente o que leu transmitindo o seu parecer, suas emoções, o que representou para si a leitura feita. (Antunes,2008, p.52).
O objetivo desse aplicativo é garantir com precisão o acesso ao mundo letrado facilitando assim a alfabetização e a interpretação de todo alunado.  
            Nessa perspectiva, cabe ao professor o papel de desenvolver nos alunos o hábito da leitura a partir de uma aproximação significativa com os livros, com atividades interessantes, que desperte o interesse, a curiosidade e o prazer da leitura.
            Essas práxis é levar em conta ideias de pessoas que se preocuparam com o mundo da aprendizagem oral e escrita, como: Paulo Freire, Jean Piaget e Emília Ferreiro.
Afirma Emília Ferreiro (2010) que as crianças são fáceis de serem alfabetizadas desde que estejam inscritas em contextos significativos. Dessa forma a criança vai perceber que a escrita é algo interessante que deve ser aprendido.
As vantagens desse aplicativo é o maior número de alunos envolvidos no processo de ensino/aprendizagem onde as novas tecnologias trouxeram um grande avanço na área da educação, um novo horizonte se abriu para em especial com as crianças.
O modo de ensinar e o tipo de ensinar da escola tradicional tiveram o seu tempo, contribuíram para o seu tempo.
O tempo é outro e as pessoas são outras; a aprendizagem vai além da caneta e o caderno.




            

quinta-feira, 14 de setembro de 2017

ProDeaf UM NOVO CONCEITO PARA OS SURDOS
Por Alan Anderson dos Santos, 1796381
Polo – Sorocaba
Data 14/09/2017)


 



O professor Alan Anderson na escola estadual Prof. Juracy da Silva, está utilizando o aplicativo ProDeaf nas suas matérias com os alunos do primeiro ano do Ensino Fundamental I, conseguindo assim a socialização e interação do aluno Surdo que está em sua sala de aula, e assim auxiliando-o no aprendizado.
O aplicativo ProDeaf converte a fala para a linguagem de LIBRAS, sem a necessidade de um intérprete, podendo ser utilizado em PC ou smartphone. O surdo poderá compreender o que acontece na sala de aula, podendo estar desenvolvendo seu aprendizado de maneira mais eficiente.
Poderá ser usada entre as faixas de sete anos de idade onde eles já terão uma base de como reconhecer os sinais, até a idade adulta podendo ser utilizada nas faculdades, trabalho e no dia-a-dia do Surdo.
Com o uso do aplicativo é possível conseguir uma melhor compreensão dos alunos com deficiência auditiva, com o aplicativo eles poderão obter a conversa em tempo real, conseguindo acompanhar a matéria que o professor acabou de explicar em sala de aula.
O aplicativo tem a ferramenta que permite escrever textos, o que ajudará significativamente o professor pois, assim ele compreenderá o seu aluno e facilitará a interação entre eles. O que podemos imaginar com este aplicativo é que será mais fácil a alfabetização do surdo aos sete anos, em uma sala de aula, visto que, o professor e o aluno não terão que esperar a contratação de um especialista em LIBRAS para que possa começar a ministrar as aulas. E esse ponto é crucial já que em uma sala de aula no primeiro ano do Ensino Fundamental I o professor geralmente tem uma média de 30 alunos, e sem o intérprete ele muitas vezes não conseguiria se fazer entender e entender o aluno, já com a disponibilidade desse aplicativo, desde o primeiro momento já se consegue o entrosamento.
O ponto negativo desse aplicativo é a necessidade de se estar conectado à internet para que possa utilizá-lo, o que não é muito viável, visto que em muitas escolas ainda não contamos com a disponibilidade da mesma. Seria muito mais interessante tanto para o aluno como para o professor que o aplicativo funcionasse remotamente, sem a necessidade de conexão com a internet.


Inclusão escolar através da tecnologia. ( Antonio Avelino da Silva Neto , RU: 1945028 )


Inclusão escolar através da tecnologia



Por (Antonio Avelino da Silva neto, RU 1945028)
Cidade ( Sorocaba, SP)
Data (14/09/2017)










Fonte da imagem : novaescola.org.br

Uma equipe de estudantes do ITA (instituto de tecnologia e aeronáutica) desenvolveram o Aramumo, trata-se de um jogo educativo para crianças com dislexia , destinado a ajudar quem tem dificuldade de relacionar sons e silabas , ordenar e escrever corretamente as letras , além de
memorizar sons e silabas e estimular a coordenação motora.

O aramumo se assemelha ás palavras cruzadas.  Só que em vez de letras avulsas, o jogador deve utilizar silabas para formar palavras, Funciona assim:  o jogador ouve uma série de palavras e deve encaixar a silabas que aparecem flutuando na tela dentro de bolhas para formar palavras no tabuleiro virtual.

O jogo venceu o desafio promovido pelo instituto ABCD para auxiliar na educação de jovens e crianças com problemas de dislexia e outros distúrbios que afetam principalmente a aprendizagem dos jovens.

Possui uma interface simples, de fácil compreensão , sendo assim, facilita ainda mais aos jovens o uso do aplicativo, ele amplia o vocabulário do usuário, com métodos de fácil entendimento e ao mesmo entretendo seus usuários ao mesmo tempo que os educa.

O único problema nele estaria em sua acessibilidade , pois ele somente esta acessível a plataforma android, sendo assim, limitando o seu acesso.

De acordo com a diretora-presidente do instituto, Mônica Cristina Weinstein, o desafio ‘’ surgiu da constatação de quem existem pouquíssimos recursos de tecnologia em língua portuguesa para quem tem dislexia’’. Aprovado pelo instituto ABCD o Aramumo vem como uma excelente e inovadora ferramenta para o aprendizado dos jovens com dislexia.

quarta-feira, 13 de setembro de 2017


RYBENÁ: ACESSIBLIDADE PARA A INCLUSÃO

 

Por Rosilene Costa da Silva Ru 1919713

Pólo – Colégio Opção – Cidade de Sorocaba

Data (12/09/2017)


A professora Carla Nunes, da escola Rumo feliz, ultiza o aplicativo Rybená, em suas aulas no fundamental l com os alunos portadores de deficiência auditiva e seu intuito é a socialização, para que se desenvolvam de forma mais plena.

Esse aplicativo age de forma positiva na vida dos alunos que o utilizam, dessa forma, a inclusão pode ser vivida na prática, os alunos tornam-se mais independentes, e interagem de forma mais plena.

O aplicativo Rybená, é utilizado como ferramenta em sala de aula, onde ele faz o papel de interprete na comunicação entre todos os envolvidos.

Segundo a professora, trabalhar aplicativos da tecnologia em sala de aula, sempre vai ser visto como vantagens quando, aplicados de maneira adequada promove o respeito tanto entre alunos quanto entre professores.

O importante é o professor mostrar caminhos a ser trabalhados para assim, melhorar a qualidade de ensino em sala de aula.

Em termos de desvantagens, a professora acredita que, muitos professores não querem ter o trabalho de aprender, ou mesmo de se prepararem para a utilização de métodos inclusivos, pois, isso demanda deixar horas de lazer, para a adequação de suas aulas.

 

As experiências em sala de aula ou fora da mesma, devem ter um planejamento envolvendo uma gestão escolar capaz de acreditar no educador; para que, o aluno veja na educação um referencial a seguir.

Vale ressaltar que, o aluno portador de deficiências, tem os mesmos direitos de estar em uma escola normal, conviver com alunos normais.

A verdadeira inclusão é aquela, onde o professor realmente se prepara para auxiliar todos os alunos, inclusivos ou não.

Como John Kennedy disse um dia: “Posso admitir que o deficiente seja vítima do destino, porém não posso admitir que seja vítima  da indiferença”

Isso deve ser a meta de todos, e a inclusão tem que existir não só no papel, e sim de forma real com resultados reais.






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                           Tecnologia da inclusão a serviço APLICATIVO WYZ

Nome: Tania Pereira Fernandes
Polo: Colégio Opção Uninter
Data:14/08/2017


Fonte: Google
Referencias: agenciabrasil.ebc.com.br/educação/noticia/2015-12/aplicativo -auxilia-no-aprendizado –de-português-por-crianças-surdas

A professora do Bairro jardim Hortência da escola municipal  12 de agosto onde    estive em observação    2:00  horas  em uma sala de aula me falou da ferramenta  que estava usando para auxiliar na aprendizagem de alunos    com deficiência auditiva o aplicativo  wyz  é usado   para  crianças  na faixa etária dos 5  a  6 anos de idade ou seja crianças em fase de alfabetização  a professora falou  dos benefícios  que a   nova tecnologia  traz para os  alunos,  segundo  ela o objetivo do aplicativo seria para auxiliar os alunos que tem deficiência de audição  no aprendizado de português ,facilitar o  vocabulário de palavras, para isso o aplicativo   dispõe de imagem e figura  para    incentivar os alunos  e aprimorar    os conhecimentos dos deles   na formação de palavras , também me falou um pouco sobre a fundação do aparelho ,falou que o projeto  foi uma fundação com o apoio  da pontifícia da universidade  católica do Paraná(PVC-PR) os pesquisadores  desenvolveu o projeto para facilitar o aprendizado de formação de  palavras .A escola utiliza  sempre o jogo digital em sala de aula e durante o tempo que estive  observando  as crianças  se divertia   bastante com o jogo, elas  eram desafiadas   a resolver um quebra cabeça  das palavras  que pode ensina-lhes algumas palavras ao usuário ,o aplicativo disponha também de outro jogo que achei bastante interessante, o piloto que tinha tirado licença   para pilotar , mas perdeu o controle  da nave ele caiu  no planeta z, onde  o jogo se desenvolve. Enquanto ele explora novos planetas o personagem recupera aos poucos as partes perdidas para seguir sua aventura achei que as crianças se empolgavam bastante com o jogo   na medida que   estariam também   exercitando no aprendizado de português   no vocabulário de palavras.

No entanto a professora indagou que a única desvantagem, é que o aplicativo ainda não tinha sido comprovado    cientificamente sobre os impactos    do uso do aparelho na aprendizagem de alunos com deficiência auditiva, mas   o lado bom é que enquanto isso muitas pessoas vão usufruindo do recurso disponível que por sinal é dia boa utilidade para os decentes visuais.   

Professores usam aplicativo para acessibilidade de deficientes visuais a educação.

Por Thais Lourenço, RU :1743495
Uninter – Sorocaba
Data: 23/08/2017

                                                      Fonte: http://neteducacao.com.br

Uma pesquisa feita pela organização mundial da saúde (OMS), estima que em países em desenvolvimento como no Brasil 1 a 1,5% da população apresenta algum tipo de deficiência visual. No Brasil haveria cerca de 1,6 milhões de pessoas com algum tipo de deficiência, sendo a maioria com baixa visão. De acordo com o Decreto n° 5.296/04 define como deficiência visual cegueira, baixa visão, casos em que a somatória do campo visual em ambos os olhos forem 60°, ou ocorrência simultânea de quaisquer das condições anteriores .A inclusão das pessoas com baixa visão se deu a partir da edição do Decreto n° 5.296/04, as pessoas que se enquadram nessa lei são as que mesmo usando óculos comuns, lentes de contato, ou implantes de lentes intra-oculares não conseguem ter uma visão nítida. As pessoas com baixa visão podem ter sensibilidade ao contraste, percepção de cores e intolerância a luminosidade, dependendo da patologia que causou a perda da visão.

O aplicativo DOSVOX é um sistema computacional, baseado no uso intensivo de síntese de voz, que se destina a facilitar o acesso de deficientes visuais a microcomputadores ajuda na independência e motivação destas pessoas no estudo, trabalho ou interação com os outros
Na escola Dom de ensinar na cidade de Piedade a professora Cristiane Maia incluiu na disciplina de alfabetização nas aulas na sala de computação para os alunos com deficiência visual da sua sala o aplicativo DOSVOX, são usados três programas com o aplicativo o Letravox, Silavox, e Letrix. É formado grupos de crianças com visão normais e um participante com a deficiência visual para a execução das atividades dos programas.

Os alunos da professora Cristiane têm entre sete a oito anos, estão em processo de alfabetização. Na sua sala temos três casos de deficientes visuais.

Os objetivos alcançados com o aplicativo são o conhecimento simultâneo das letras e teclas, permite a criança reconhecer o som das famílias silábicas e encontros vocálicos, e a formação das palavras. Tudo isso com os programas utilizados dentro do aplicativo, eles trazem brincadeiras, musicas, textos, os programas também trazem os números para serem trabalhados com as crianças, e com todo esse conteúdo é possível alfabetizar os alunos de toda a sala e principalmente os deficientes visuais, trabalhando também a inclusão desses alunos com os demais.

O sistema DOSVOX é uma alternativa de baixo custo, sua tecnologia é considerada simples e viável pelas indústrias de computação. Uma das grandes vantagens do aplicativo é ele ler e falar o nosso idioma, onde grande parte das mensagens obtidas são gravadas com voz humana, deixando assim o usuário mais a vontade, ele fala por um sistema de som de custo acessível. O DOSVOX pode ser aproveitado muito bem nos ambientes escolares onde, crianças, jovens, adultos e principalmente aos deficientes visuais, não ficam somente na dependência de aulas orais de seus professores, que muitas vezes não são preparados ou não dominam o sistema Braile para melhor ensinar seus alunos. O sistema permite também o acesso a revistas, livros e jornais. Outras vantagens também estão no comércio, cardápios, preços, telefones, que podem ser disponibilizados por meio de áudio. O sistema DOSVOX é apenas uma ferramenta que esta auxiliando os deficientes visuais, para que ela possa ser efetivamente importante precisamos a concretização de ações politicas e educacionais  para que um numero maior de deficientes tenham acesso ao aplicativo, a conscientização desses deficientes e de seus professores também é uma fator importante para que ele possa ser usado para o desenvolvimento nos estudos.

EDUCAÇÃO INFANTIL INOVA COM TECNOLOGIA PARA
                                 IRMÃS GÊMEAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA 

Pâmela dos Santos RU: 1562306
Polo - Sorocaba - SP

Data: 15/09/2017



Fonte: acesso em; http://playtable.com.br/.

Na rede Municipal de Ensino da Prefeitura de Sorocaba (SP), encontra-se uma creche que conta com cerca de 200 crianças, dentre elas estão Clarice e Cecília, irmãs gêmeas de apenas três anos, que nasceram surdas. Pensando nelas (em questão de “acessibilidade”), e em tudo que a presença delas representa, a escola tomou uma grande iniciativa. A partir de uma ferramenta tecnologia está promovendo a inclusão das irmãs.

Observando Clarice e Cecilia (a autonomia das meninas e a capacidade de aprendizagem surpreende todos os dias os educadores, independentemente de suas deficiências auditivas e o pouco trabalho direcionado apenas para elas), a direção, juntamente com as professoras tiveram uma iniciativa incrível. Com o intuito de buscar a inclusão das meninas, e de outras crianças que possam vir a frequentar a creche, e somente depois de fazerem todo um projeto para escolher a tecnologia digital que seja mais adequada com a proposta pedagógica, e com o orçamento da unidade escolar, optaram finalmente pela Mesa Digital “PlayTable”, uma ferramenta interativa, auxiliada por jogos e aplicativos educativos.

A PlayTable desenvolve atividades lúdicas, que também auxiliam na promoção da educação inclusiva, a mesa não substitui os professores nem os métodos tradicionais de ensino, pelo contrário, auxilia desenvolvimento do raciocino logico, da memorização, da atenção e paciência, da criatividade, o estimulo a linguagens e a coordenação motora, colocando as crianças em contato com a tecnologia de forma significativa e educativa. Além disso, seus jogos e aplicativos são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, permitindo dinâmicas pedagógicas integradoras em sala de aula.

A educação infantil é a primeira etapa da educação básica, para os professores a chegada da tecnologia na escola, se ponderada, bem planejada e inserida da melhor forma possível, representa hoje, uma ferramenta pedagógica que transpõe os limites da inclusão. A partir de um plano de aula bem elaborado, a professora faz uso da ferramenta para diversas atividades.

A PlayTable e seus aplicativos são construídos com base em alguns conceitos pedagógicos. Linguagens; desenvolvimento da linguagem artística e plástica, através de trabalhos como desenhos e pinturas, através da leitura e contação de histórias (aplicativo “Contador de Histórias”), o Raciocínio Lógico-Matemático; levam as crianças a exercitarem o raciocínio em busca de solução dos problemas e desafios propostos, a Autonomia; pois são as próprias crianças que exploram e interagem com os aplicativos por sua própria iniciativa (aplicativo “Desenho Livre”), a Cooperação; ela possui jogos que trabalham a cooperação do brincar lado a lado (aplicativo “Um dia na Fazenda”), e a Educação Inclusiva; ela tem acessibilidade para crianças com deficiência motora, física ou psíquica. A tela é sensível ao toque e os elementos visuais são intuitivos e de fácil compreensão.

Como todo e qualquer equipamento a Mesa Digital tem um custo, e esse custo muitas vezes não se encaixam no orçamento das escolas, pensando nisso, os criadores trabalham com associados e parcerias, e a tecnologia pode ser usada em diversos outros ambientes, assim, os valores para as instituições de ensino podem ser bem justas. Eles afirmam ser uma “evolução da educação”, onde as crianças brincam e aprendem ao mesmo tempo, de uma forma intuitiva.

Infelizmente a realidade das creches hoje é outra, mas é de suma importante que existam educadores com atitudes transformadoras como está, a creche já é referência entre as escolas. E mais importante ainda, é que motiva, inspira e se torna porta voz de uma realidade, que é a falta de suporte necessário, o básico que escolas inclusivas necessitam para que o aluno possa aprender e acompanhar os outros, como por exemplo; ambientes adequados e acessíveis, materiais pedagógicos e tecnológicos especiais, entre outros. A luta pela inclusão e pelo acesso, é constante, ainda mais para aqueles que vivem ela todos os dias. Aproximar-se desse universo é sentir suas reais necessidades, e abrir uma porta para um mundo de possibilidades para todos sem distinção.

domingo, 10 de setembro de 2017

A SUPERAÇÃO DA DISLEXIA COM AUXÍLIO DA TECNOLOGIA




Karla Cristina da Rocha RU  1559582
Simone Araújo Brasil RU 1600279
Vania Araújo Carvalho RU 1600274
Colégio Opção - Sorocaba
23/08/2017

                             

Fonte: Cinecompipoca.com.br/comoestrelasnaterra
 




Escolas no interior de São Paulo fazem uma seleção de aplicativos para ajudar crianças, adolescentes e até adultos com o transtorno genético chamado dislexia, distúrbio este que não tem cura mas tem tratamento e já limitou e/ou atrapalhou o desenvolvimento educacional de muitas pessoas.
Apesar da dislexia não ser considerada uma deficiência propriamente dita, se a pessoa portadora do transtorno não tiver o devido incentivo e auxílio, sua vida e evolução escolar pode ser prejudicada e junto com mais algumas dificuldades, sejam emocionais e/ou financeiras, pode até desestimular o aprendizado da criança.
O filme indiano Taare Zamen Par, traduzido para o português para: Como Estrelas na Terra – Toda criança é especial ( imagem acima extraída do filme ) é uma excelente narrativa das dificuldades e da importância de se dar atenção às diferenças e dificuldades de aprendizado, tanto nas escolas como em casa pelos pais, filme que retrata não apenas as dificuldades que uma criança disléxica enfrenta quando não é diagnosticada e percebida pelos pais e educadores, mas também a importância dos educadores em trabalhar sua percepção e variar seus métodos de ensino para abranger todos os alunos, com ou sem dificuldades.
Hoje a tecnologia mudou essa história e facilita a vida de pais, alunos e professores, acelerando a superação dessas dificuldades, proporcionando vida “normal” para os portadores do transtorno, permitindo que essas pessoas possam escolher a profissão que quiserem mesmo tendo consciência de que seu aprendizado será mais lento por causa do transtorno, mas, nunca mais será um empecilho.
As escolas tem dado prioridade para o aplicativo Peak que foi criado para melhorar a memória, o foco, solução de problemas, com uma série de  jogos oferecendo dificuldades, desafios e metas diárias, pois, notaram que melhorando a memória os alunos com esse transtorno conseguem melhor desempenho nas demais tarefas e aprendizado.
Aplicativos com funções diferentes, juntos ou separados, tornam-se essenciais no dia-a-dia das pessoas com dislexia. Abaixo alguns deles com suas funções:
Vida em foco: o aplicativo tem metas diárias e semanais e mostra o progresso obtido com a realização das tarefas, entre outras opções;
Aramumo: aplicativo criado por dois alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica. O usuário ouve as palavras e depois tem que arrastar as sílabas que ficam em bolhas para a posição no quadro da palavra-cruzada.
Arqueiro Defensor: também criado por alunos do ITA, a meta do jogo é defender o castelo de seus inimigos. Para isso a criança precisa primeiro acertar qual palavra está sendo dita quando se acerta o alvo. O jogo usa palavras de grafia parecida, como “u e n”, “m e w”, entre outras que costumam causar confusão entre as crianças com dislexia.
EduPaint: o aplicativo parece um livro de colorir, tem várias atividades envolvendo números, letras, cores e direções, usa letras maiúsculas e minúsculas, tem foco no auxílio para dislexia de leitura.
Mimosa e o Reino das Cores: o aplicativo tem foco em ajudar a criança a desenvolver a escrita correta de palavras para poder passar para a próxima fase do jogo.
Os aplicativos, é claro, não substituem o tratamento com profissionais capacitados para diagnosticar, medicar e orientar os pacientes conforme o grau de seu transtorno, mas, é inegável a contribuição da tecnologia no auxílio do tratamento, aproximando pais, professores e alunos, tornando a inclusão uma realidade bem mais forte e presente na vida de muitas famílias e na sociedade. 
Estes aplicativos citados aqui são apenas alguns de muitos que se pode encontrar disponíveis na internet, sejam pagos ou gratuitos, alguns infelizmente não são completos, tiveram uma excelente iniciativa mas aparentemente não tiveram incentivo ou a devida importância que merecem para serem continuados e melhorados.
Diversos aplicativos, não só para o auxilio da dislexia, mas muitos outros transtornos e deficiências, precisam e merecem mais atenção de investidores, educadores, empresas e desenvolvedores, a inclusão de crianças com deficiência é uma necessidade crescente e mundial.